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Blog com temas geográficos e atualidades voltado para estudantes, professores e candidatos ao Enem.

quinta-feira, 31 de março de 2011

cLiPe dA sEmAnA

Voltamos com o clipe da semana também e nada mais justo, estrearmos com o ícone da MPB Gilberto Gil em sua música Parabolicamará

Otan vai assumir operação militar na Líbia

Vai estudar Geografia!!

Fotos Divulgação e Giuliano Lopes/ALMS
Deputados de Mato Grosso do Sul aprovaram hoje Moção de Protesto ao filme Vips, protagonizado pelo ator Wagner Moura, que entrou em cartaz nos cinemas do país na sexta-feira (25) anterior, cujo roteiro confunde as capitais Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT). O longa tem como protagonista o ator Wagner Moura (à esq) no papel de Marcelo Nascimento da Rocha, um rico e famoso empresário vigarista que é aviador e líder de facção criminosa. Ele engana autoridades, celebridades, jornalistas e até os guardas do presídio carioca de Bangu, usando quinze identidades diferentes. No filme, Marcelo viaja para Mato Grosso do Sul, mas compra passagem para Cuiabá (MT). Na sequência, uma placa à margem da rodovia diz "bem-vindo a Mato Grosso do Sul".

– "Nem é possível agumentar que o garoto viajou para o Estado de Mato Grosso, passando por Mato Grosso do Sul, pois em seguida ele foi para o Paraguai. Como todos sabemos, apenas os Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná fazem fronteira com o Paraguai. Mato Grosso faz fronteira, apenas, com a Bolívia", disse o deputado petista Paulo Duarte (à dir), que propôs o repúdio. "Os produtores cometeram um erro grosseiro, típico do habitante de metrópole, que desconhece a realidade da província, tal como Ronald Reagan confundiu o Brasil com a Bolívia e, mais recentemente, Arnold Schwarzenegger perdeu-se em seus parcos conhecimentos sobre o Brasil e o México", acrescentou o petista

Satélite revela imagem da gravidade na Terra

 
Imagens da gravidade da Terra com detalhas sem precendentes, mapeadas desde 2009 pelo satélite GOCE, foram divulgadas hoje pela agência espacial europeia (ESA). Com isso, os cientistas agora têm acesso a um modelo geoide (forma verdadeira da Terra, que não é esférica, mas sim achatada nos polos) mais preciso para estudar como o planeta funciona. A imagem mostra a superfície ideal do oceano, na ausência de marés e correntes marítimas, moldada pela gravidade, e serve de referência para medir a movimentação dos oceanos, a mudança no nível do mar e a dinâmica do gelo – e como tudo isso é afetado pelas mudanças climáticas. Para compreender um geoide basta imaginar a Terra coberta por água, sem marés e correntes. Com esses dados, a ESO quer oferecer à comunidade científica informações sobre oceanos e o clima, melhorando a compreensão da estrutura interna da Terra. Uma das contribuições, conforme a agência, será no conhecimento das causas de terremotos como o que assolou recentemente o Japão. Por ser um fenômeno causado pelo movimento das placas tectônicas, os abalos sísmicos não podem ser observados diretamente do espaço, mas sua influência nos dados de gravidade são transmitidas ao satélite. E as imagens poderão ser usadas para compreender catástrofes naturais e maneiras de evitá-las. (Com informações do Terra e R7)

terça-feira, 1 de março de 2011

China passa Japão e é 2ª maior economia mundial

O governo japonês divulgou nesta semana o balanço econômico de 2010 e confirmou a perda do posto de segunda maior economia mundial para a China, posição essa ocupada por mais de 40 anos.
De acordo com dados oficiais, o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão em 2010 ficou em US$ 5,474 trilhões. Já a China fechou o ano com um acumulado de US$ 5,8786 trilhões.
A queda nas exportações e no consumo interno, desencadeada pela recessão de 2008/2009, prejudicou o desempenho do Japão. Já a China teve um excelente desempenho no setor manufatureiro.
O índice de crescimento da China gira em torno dos 10% há alguns anos. Se o ritmo continuar assim, analistas dizem que o país asiático tomará o posto dos Estados Unidos de líder mundial em aproximadamente uma década.

Crise na Líbia tem potencial de desestabilizar economia global

Filed Under (GEOPOLÍTICA) by Prof Marcos Francioly
Na condição de 12º maior exportador de petróleo do mundo, a Líbia tem potencial de desestabilizar a economia global, se os protestos antigoverno que terminaram em violência interromperem o fornecimento do produto.
Desde que a suspensão das sanções impostas pela ONU e pelos EUA puseram fim ao status de pária do Estado líbio, investidores estrangeiros voltaram em bando ao país, ao longo dos últimos cinco anos - incluindo grandes petroleiras como a BP e a Exxon Mobil.
Mas a BP, por exemplo, está tão preocupada com a crise atual que está planejando retirar funcionários do país.
A empresa, que emprega 40 estrangeiros na Líbia, pretende retirar familiares de empregados e funcionários considerados não essenciais ao longo dos dois próximos dias.
A BP assinou um contrato com a Corporação de Investimento da Líbia, em 2007, para explorar duas áreas, uma envolvendo perfuração em águas profundas na Bacia de Sirte, no Mar Mediterrâneo, e outra no deserto no oeste do país.
Apesar de as operações da BP ainda não terem levado à produção real de petróleo no local, a Bacia de Sirte é responsável pela maior parte da produção no país. O local contem cerca de 80% das reservas comprovadas de petróleo líbias, que chegam a 44 bilhões de barris - as maiores da África.
A Líbia também se beneficia por ter o tipo de petróleo cru leve que negociadores internacionais gostam, com pouco enxofre e uma gravidade específica que torna o produto ideal para transformação em gasolina e diesel.
E como apenas um quarto do vasto e pouco populoso território do país foi explorado, há muito para animar a indústria.
Mais da metade do PIB da Líbia vem dos setores de petróleo e gás natural, que respondem por mais de 95% das exportações do país, de acordo com o Banco Mundial.
Antes de a crise começar, a economia do país passava por um boom. O Fundo Monetário Internacional (FMI) acredita que a Líbia tenha crescido 10,6% ano passado, e que venha a crescer cerca de 6,2% em 2011.
Mas uma das principais razões por trás dos protestos é que essa enorme riqueza não está passando para as mãos da população.
De acordo com algumas estimativas, cerca de um terço dos líbios vive na pobreza. Não é incomum no país que as pessoas tenham dois empregos - devido aos baixos salários - apesar de cidadãos terem direito a sistema de saúde e outros benefícios de forma gratuita.
Desde que a Líbia retornou ao cenário dos negócios internacionais - após pagar indenização para as vítimas do atentado contra um avião que caiu em Lockerbie, em 1988 - as expectativas cresceram entre a população. Muitos pensavam que o fim do isolamento significaria aumento da qualidade de vida. Até agora, a espera foi em vão.