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Blog com temas geográficos e atualidades voltado para estudantes, professores e candidatos ao Enem.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

EUA facilitarão visto para turistas brasileiros

 
A crise na Terra do Tio Sam e a boa fase econômica brasileira ajudaram. O presidente Barak Obama anunciou hoje em discurso em frente ao castelo da Cinderela, na Walt Disney World, em Orlando, que a emissão de vistos dos EUA para turistas do Brasil e da China levará em média 40% menos tempo até o fim deste ano e apresentou medidas para facilitar o processo, incluindo, em alguns casos, a possibilidade de isenção de entrevista pessoal em consultados para quem precisa apenas renovar visto vencido ou integrantes de determinados grupos que não apresentam "riscos". Devido às exigências de segurança do governo dos Estados Unidos, pessoas identificados como de "alto risco" ainda estarão sujeitas a passar por entrevista pessoal. "Queremos mostrar ao mundo, especialmente às pessoas destes dois países com uma classe média em expansão, que a América está pronta para os negócios", disse o presidente dos EUA. Para Obama, a conta é básica: "Quantas mais pessoas visitarem a América, mais americanos voltam a trabalhar. É simples", frisou.  Conforme as agências de notícias, a Casa Branca diz que turistas chineses e brasileiros têm gasto de US$ 5 mil a US$ 6 mil, em média, em cada viagem aos EUA.

Crise do capitalismo globalizado: a Europa (o Euro) desmorona mais um pouco mais a cada dia.

Líderes políticos da Europa (leia AQUI) se mobilizaram na manhã deste sábado para anunciar o aprofundamento das reformas na governança da zona do euro e no interior de suas economias. Doze horas após o anúncio do rebaixamento da França - que perdeu a nota máxima, AAA - e de outros oito países da união monetária pela agência Standard & Poor's, o primeiro-ministro francês, François Fillon, informou que o Palácio do Eliseu prepara medidas para retomar a competitividade e sanear as finanças do Estado. Em Berlim, a chanceler Angela Merkel disse que o downgrade deve acelerar a implantação do novo pacto de estabilidade do bloco.

Os discursos visam a tranquilizar a opinião pública europeia e sobretudo os mercados financeiros antes da abertura dos pregões, na segunda-feira. Em toda a Europa, a decisão da S&P de retirar o triplo A da França e da Áustria e de rebaixar as notas da Itália, da Espanha, Portugal, Chipre, Eslováquia, Eslovênia e Malta foi encarada como um sintoma da perda de confiança dos investidores em relação à zona do euro, e não apenas quanto aos países prejudicados.

Mas o fato é que o rebaixamento atingiu a autoestima dos governos envolvidos. Em Paris, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, envolvido na campanha à reeleição, desapareceu das câmeras e segue sem comentar o downgrade de um nível, de AAA para AA+. Em seu lugar, Fillon convocou a imprensa e sugeriu que o tema não seja subestimado, mas também seja tratado "sem drama". "A França é um país seguro, no qual os investidores têm confiança e podem ter confiança", ressaltou, garantindo: "As agências de rating são termômetros úteis, mas não são elas que fazem a nossa política".

MEC cancela Enem de abril ao descobrir que não pode cumprir promessa de 2 edições por ano

O Ministério da Educação cancelou hoje a edição do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) que havia prometido para o mês de abril, desistiu de realizar duas edições do exame por ano e anunciou que só haverá Enem em novembro. A desculpa do ministro Fernando Haddad para cancelar a edição de abril era de que o MEC não teria condições de atender a ordem da Justiça Federal do Ceará que, a pedido do MPF, concedeu o direito aos 4 milhões de candidatos que fizeram a prova do Enem 2011 em todo o Brasil a terem acesso às cópias das provas de redação e seus espelhos de correção. Mas o MEC, que recorreu contra a decisão, não esperou nem a decisão judicial. Em nota, o ministério se declarou incapaz de realizar duas edições do Enem por ano: "Por solicitação do Ministério da Educação, a empresa Modulo Security, de gestão de risco, concluiu, depois de ouvir todas as entidades que participam da organização do Enem, que a realização de duas edições em 2012, sobrecarregaria as estruturas logísticas do exame", diz comunicado divulgado hoje pelo MEC. Quando publicou uma portaria no dia 18 de maio do ano passado, o ministério anunciou dois exames por ano, a partir de 2012, e marcou até das datas das provas em abril e em novembro. Ou seja, o MEC não soube avaliar sua própria capacidade. E prometeu o que não poderia cumprir. Nota zero. Por sinal, o ministro Fernando Haddad, que está de saída do cargo para disputar pelo PT a prefeitura de São Paulo, não deu declarações à imprensa nesta sexta-feira, viajou para a capital paulista e deixou para assessores em Brasília a bucha de anunciar que os tais dois exames por ano não passaram de promessa, embora escrita e baixada em portaria. Resta torcer que seu companheiro Aloisio Mercadante faça por merecer uma boa nota dos estudantes. Tomara.
Elza Fiúza/Agência Brasil