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Blog com temas geográficos e atualidades voltado para estudantes, professores e candidatos ao Enem.

sábado, 30 de março de 2013

Ameaças da Coreia do Norte



Palavras de guerra

A cobertura internacional das tensões com a Coreia do Norte cria a impressão de que suas ameaças recentes em resposta aos exercícios militares surgiram do nada.

Na verdade, há décadas Pyongyang tem se oposto ruidosamente às manobras conjuntas.

A diferença dessas ameaças mais recentes é sua intensidade e especificidade.
O jovem líder foi promovido rapidamente nas fileiras do Exército Popular da Coreia por seu pai, já morto, apesar de ter feito pouco para merecer essas qualificações.

Enfrentar os inimigos da Coreia do Norte ajudará Kim Jong-un a consolidar seu poder militar e político.

Uma segunda causa para a calma temporária são as deficiências tecnológicas da Coreia do Norte nos campos nuclear e de mísseis.

Em sua maioria, os analistas concordam que é pouco provável que Pyongyang tenha dominado com êxito a tecnologia necessária para colocar uma ogiva nuclear em um míssil balístico e lançá-lo contra Washington.

Coreia do Norte ameaça fechar complexo industrial binacional com o Sul


Por Warren Strobel
WASHINGTON, 29 Mar (Reuters) - O bombardeiro B-2 - invisível a radares e capaz de transportar armas nucleares - já foi usado pelos EUA em situações bélicas no Iraque e na Líbia, mas desta vez ele está a serviço da diplomacia.
Na quinta-feira, Washington mobilizou dois duas dessas aeronaves com asas de morcego para um inédito exercício militar nos céus da Coreia do Sul.
Autoridades disseram que havia dois objetivos em vista: tranquilizar a Coreia do Sul e o Japão, aliados dos EUA, diante das ameaças norte-coreanas, e pressionar Pyongyang, a capital da Coreia do Norte, a retomar as negociações sobre o seu arsenal nuclear.
O que ninguém sabe é se o jovem líder norte-coreano, Kim Jong-un, interpretará a mensagem do jeito que a Casa Branca espera. A primeira reação dele, segundo a imprensa estatal norte-coreana, foi ordenar que os mísseis do seu país fiquem preparados para atacar os Estados Unidos e a Coreia do Sul.
Um alto funcionário dos EUA disse que o falecido pai e antecessor de Kim, Kim Jong-il, era pelo menos mais previsível: ele fazia ameaças que chamavam a atenção do mundo, mas sem provocar um conflito aberto, e então usava tal situação para alavancar negociações diplomáticas subsequentes.
Agora, analistas de inteligência dos EUA se dividem sobre se Kim Jong-un segue ou não a mesma estratégia. "É um pouco como o 'façam suas apostas' do momento", disse o funcionário, sob anonimato.
Essa fonte disse que a ideia de incluir um bombardeio simulado no exercício anual conjunto dos EUA e Coreia do Sul, chamado "Filhote de Águia", surgiu de discussões que abrangeram vários setores do governo norte-americano, a respeito de como sinalizar a Seul e Tóquio de que Washington os apoiariam em caso de crise.
Está menos claro se Washington informou de antemão isso à China, país vizinho e aliado da Coreia do Norte.
O plano foi aprovado pela Casa Branca e coordenado com a Coreia do Sul e Japão, segundo a fonte.
O B-2, que tem autonomia para voos longos - o recorde é de 44 horas - precisou de aproximadamente 37,5 horas no ar para ir da Base Aérea de Whiteman, no Missouri, até a Coreia, e então voltar, segundo fontes da Força Aérea.
Num momento em que a Coreia do Norte ameaça bombardear o território continental dos EUA e também bases norte-americanas em Guam e no Havaí, o voo parecia servir para demonstrar como os EUA teriam facilidade em reagir a uma agressão norte-coreana.
Bem menos claro está se a Coreia do Norte, que acumula sucessos e fracassos em seus testes de mísseis, teria como cumprir suas ameaças contra os EUA.
A fonte oficial dos EUA disse que, após a conclusão dos exercícios, o governo Obama espera se voltar para uma abordagem diplomática à Coreia do Norte, na esperança de que haja reciprocidade.
O secretário norte-americano de Estado, John Kerry, deve viajar em cerca de duas semanas ao Leste da Ásia, e outros funcionários graduados dos EUA devem se dirigir à região na sequência.
(Reportagem adicional de Phil Stewart and Paul Eckert)

quarta-feira, 27 de março de 2013

A Grande Tempestade Solar de 1859

Num fenómeno de ciclo desconhecido, mas que alguns esperam acontecer cada 140 anos, a Explosão Solar de 1859, registada pelo astrónomo britânico Carrington pode estar prestes a acontecer… Na altura ainda não havia nem computadores, nem comunicações globais, nem telefones, mas apesar disso uma extraordinária e nunca antes vista explosão solar terá destruído postos de telégrafo por todo o mundo, incendiando alguns devido à sua cablagem e alimentação eléctrica por indução magnética e provocado uma histeria mundial, mas despertando um inexistente interesse pelas actividades do nosso Astro solar e pelas suas instabilidades (desconhecidas até então).







segunda-feira, 25 de março de 2013

Rio Grande do Norte faz 'rodízio' de aluno por falta de professor

DANILO SÁ

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM NATAL

Na verdade o sonho Petista é que não exista mais professores, já estão chegando lá! (minha observação)

Com um número insuficiente de professores, a rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte decidiu adotar um "rodízio" de alunos.


Ao longo da semana, em geral, os alunos têm passado três dias em sala de aula e os outros dois em casa. O "rodízio" atinge principalmente adolescentes dos últimos anos do ensino fundamental.

O sindicato potiguar dos professores estima em cerca de 20% os estudantes do Estado atingidos pela medida. A rede tem cerca de 280 mil alunos -destes, 56 mil no rodízio, segundo o sindicato.

Nesta semana a Folha visitou algumas dessas escolas.

Uma delas é a Escola Estadual Aldo Fernandes de Melo. Ela tem cerca de 1.200 alunos, biblioteca, laboratório de informática e salas de aulas em boas condições. No entanto, faltam professores de diferentes disciplinas, e cada turma só frequenta a escola três vezes por semana.

"Cada turma fica pelo menos dois dias em casa", disse a diretora, Marluce da Silva. "Estamos sendo obrigados a escolher quais turmas terão as disciplinas", completou.







Cota não garante aluno de escola pública em vestibular

ÉRICA FRAGA
DE SÃO PAULO

A falta de aulas de geografia durante seu último ano no ensino médio fez com que Monique dos Santos Pires, 21, desistisse do vestibular para as universidades públicas.

"Não tinha como competir com aluno de escola privada", diz ela, que trabalha e estuda administração na FMU, faculdade particular.


Sua situação ajuda a explicar por que o número de alunos da rede pública nos vestibulares de importantes instituições gratuitas do país caiu ou mudou pouco nos últimos anos, apesar de políticas de bônus e cotas.

Entre dez universidades que enviaram dados à Folha, USP, Unicamp, UERJ, e UFMG registraram queda no percentual de vestibulandos vindos da rede pública. Em outras três universidades, essa proporção mudou pouco.



Os alunos das escolas públicas ainda são minoria na maior parte dos vestibulares das instituições públicas, embora representem 85% dos que concluem o ensino médio no país --percentual que aumentou na última década.


As universidades federais de Santa Catarina (UFSC) e do Rio Grande do Sul (UFRGS) estão entre as que tiveram aumento de alunos das escolas públicas em seus vestibulares.










domingo, 10 de março de 2013

Asteróide do tamanho de um quarteirão passou perto da Terra no sábado


Reuters
Um asteroide tão grande quanto um quarteirão passou relativamente perto da Terra no sábado, 9, no mais recente episódio de uma série de visitas de objetos celestes que incluíram uma pedra do tamanho de um ônibus que explodiu sobre a Rússia no mês passado, ferindo 1.500 pessoas.
Descoberto apenas seis dias atrás, o asteróide de 140 metros de comprimento Asteroid 2013 ET passou a 950 mil quilômetros da Terra às 17h30 do sábado. A distância é cerca de duas vezes e meia a que separa o planeta da Lua, muito próxima em termos cósmicos.
"A parte que assusta é que foi algo que nós nem conhecíamos", disse Patrick Paolucci, presidente do Slooh Space Camera, durante uma apresentação que exibiu imagens ao vivo do asteroide a partir de um telescópio instalado nas Ilhas Canárias.
Se movendo a uma velocidade de cerca de 41.800 quilômetros por hora, o asteroide poderia ter eliminado uma grande cidade se tivesse caído na Terra, disse Paul Cox, engenheiro do telescópio Slooh.
O Asteroid 2013 ET é quase oito vezes maior que o que explodiu sobre Chelyabinsk, na Rússia, em 15 de fevereiro. A força a explosão, equivalente a 440 quilotons de dinamite, criou uma onda de choque quebrou janelas e danificou prédios, ferindo 1.500 pessoas.
Ainda naquele dia, outro pequeno asteroide, conhecido como DA14, passou a cerca de 27.680 quilômetros da Terra, mais próximo que órbitas de satélites de comunicação.
"Uma das razões de estarmos achando mais destes objetos é que há mais gente procurando", disse Cox.
Dois outros pequenos asteroides, ambos do tamanho do meteoro russo, também vão passar pela vizinhança da Terra neste final de semana.   O Asteroid 2013 EC 20 passou a apenas 150 mil quilômetros de distância do planeta no sábado, disse Cox. Neste domingo, o Asteroid 2013 EN 20 vai passar a cerca de 449 mil quilômetros da Terra.   Ambos foram descobertos apenas três dias atrás. "Não estamos sentados em nosso pontinho azul sozinhos e seguros... Isso deveria ser um alerta para os governos", disse Cox.
A agência espacial norte-americana, Nasa, recebeu tarefa do Congresso dos Estados Unidos para rastrear todos os objetos próximos da Terra com 1 quilômetro ou mais de diâmetro e estima que cerca de 95% deles foram identificados.
Entretanto, apenas 10% dos asteroides menores foram descobertos, afirmam cientistas da Nasa.
O esforço tem como objetivo dar a cientistas e engenheiros o máximo de tempo possível para avaliar se um asteroide ou cometa está em rota de colisão com a Terra. Isso pode permitir o envio de uma nave ou a tomada de outras medidas para se tentar evitar uma catástrofe.
Cerca de 100 toneladas de material do espaço chegam à Terra todos os dias. Astrônomos atualmente esperam que um objeto do tamanho da pedra que explodiu sobre a Rússia atinja o planeta a cada cerca de 100 anos. 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Gabarito lista de exercícios Domínios Morfoclimáticos

Gabarito abaixo galera do geração;

1
B
2
E
3
A
4
C
5
C
6
B
7
C
8
D
9
B
10
A
11
-
12
B
13
B
14
D
15
D
16
A
17
D
18
E
19
A
20
B

O fim do chavismo?


O fim do chavismo?

O FIM DO CHAVISMO?

Carta Capital
 
*Reportagem publicada por CartaCapital em dezembro de 2012

O segredo mantido pelo presidente Hugo Chávez sobre a natureza exata de sua doença sempre sugeriu que se tratava de um câncer de mau prognóstico (confira A política da doença, em -CartaCapital 701)*. O anúncio da recaída e da quarta cirurgia em 18 meses indica que a esperança de um milagre não se realizou. A última operação foi bem-sucedida segundo os boletins oficiais e os cubanos certamente se empenharam pelo homem que tirou Cuba do isolamento e da crise a sufocá-la desde o colapso da União Soviética. A medicina tem limites e a recuperação seria “complexa, difícil e delicada”, admitiu seu vice e chanceler Nicolás Maduro.
Antes de partir para Havana, o líder bolivariano admitiu pela primeira vez que podederia ocorrer algo para “inabilitá-lo de alguma maneira” e pediu que nesse caso o povo venezuelano eleja Maduro.
Chávez, por fim, admite sua mortalidade. Mas isso não significa necessariamente o fim do Chavismo na Venezuela.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Queda do PIB brasileiro

01/03/2013. direto da Folha de SP.


Variação do PIB brasileiro fica abaixo de México, Rússia e EUA; veja outros países O tímido avanço do PIB brasileiro em 2012, de 0,9%, coloca o país no grupo das economias com um dos piores níveis de crescimento no ano passado.



PIB cresce 0,9% e tem o pior desempenho desde 2009

Entenda o que é o PIB e como é feito o cálculo

Saiba como interpretar o PIB para as suas aplicações



Com um mundo ainda em um cenário de crise, a economia brasileira ficou acima do desempenho da maior parte dos países europeus, que, em boa parte, não conseguiram deixar o cenário de estagnação iniciado após o estouro da bolha financeira mundial de 2008.



Na região, enquanto Alemanha e Reino Unido tiveram crescimento fraco (0,7% e 0,2%, respectivamente), Itália, Portugal e Espanha amargaram variações negativas do PIB no ano passado.



O resultado brasileiro, contudo, é inferior a mercados emergentes, comparados ao Brasil com mais frequência. Rússia e México, por exemplo, tiveram crescimento superior a 3%, enquanto China e Indonésia registraram avanço acima de 6%.