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Blog com temas geográficos e atualidades voltado para estudantes, professores e candidatos ao Enem.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Morre aos 97 anos o poeta Sul matogrossense Manoel de Barros

O APANHADOR DE DESPERDÍCIOS

Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que as dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor os meus silêncios.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Cobra no Alface

Ex-vereador acha cobra no alface em Dourados

Facebook Reprodução
Em Dourados, o ex-vereador Walter Hora (PPS) que foi líder do prefeito Murilo Zauith (PSB) na Câmara e neste ano se candidatou a uma cadeira de deputado federal, tomou um tremendo susto ontem: ao lavar um pé de alface, encontrou uma cobra. "Neste momento agradeço muito ao Cristo, fui surpreendido com uma cobra dentro do pé de alface e olha que ela cobra estava desde de domingo dentro da nossa geladeira. Obrigado meu Deus", escreveu o professor ao postar ontem a foto acima no Facebook. O alface havia sido comprado pela esposa dele no domingo na feira livre da Rua Cuiabá. "No início achei que era uma xuxinha de cabelo, mas quando começou a se mexer percebi que era uma cobra", disse o Walter ao site Dourados Agora. "Acredito que a cobra só não me atacou porque ela estava com frio", acrescentou. Walter pensava que era um filhote da venenosa jararaca, mas foi informado por um biólogo amigo dele que é uma dormideira, não venenosa, que costuma viver em hortas.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

50 Exercícios variados de Geografia e Atualidades para o Enem 2014

Pessoal separei 50 exercícios com temas variados de Geografia Física e Humana, além de atualidades para preparatório do Enem 2014 - 

Baixe Aqui

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Dilma vence em Cuba, Aécio na Venezuela e Marina na África



No mapa-múndi da votação dos brasileiros no exterior, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, conquistou a maior proporção dos votos em quatro continentes (Américas, Europa, Ásia e Oceania).
Um levantamento da BBC Brasil a partir dos resultados do primeiro turno das eleições revela que Aécio foi o mais votado em 58 nações, a presidente Dilma Rousseff (PT), em 14, e Marina Silva (PSB), em 13.
Se Aécio dominou a votação em quatro continentes, Marina Silva dominou o eleitorado na África. Já Dilma Rousseff não obteve maioria em nenhuma macrorregião do globo.
Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), 141.501 dos eleitores brasileiros (40% do total de 353.504 cadastrados) que vivem no exterior foram às urnas no domingo passado em 132 cidades de 88 países. Os votos depositados no exterior representam apenas 0,12% do total de 115 milhões de votos computados no primeiro turno.
Em vários países, o número de eleitores foi bem pequeno, o que permitiu uma série de resultados curiosos. O tucano e a petista tiveram o mesmo número de votos na República Democrática do Congo (7 para cada), enquanto a candidata à reeleição e a ex-senadora empataram em Angola (32 para cada).
Todos os três principais candidatos à Presidência tiveram o mesmo número de votos em apenas um país do mundo: Jamaica, onde apenas nove pessoas foram às urnas.
Outro resultado curioso é que, se dependesse apenas dos votos dos brasileiros na Venezuela - país de governo socialista e próximo ao PT - , Aécio teria sido eleito já no primeiro turno. Ele obteve 52,2% dos 728 votos de brasileiros no país; Dilma obteve 30,2% e Marina 15,7%.
Já em Cuba, Aécio recebeu apenas 8% dos votos, contra 84% dados a Dilma e 6% a Marina.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Perguntas para entender o conflito entre israelenses e palestinos

Como o conflito começou?

 O movimento sionista, que procurava criar um Estado para os judeus, ganhou força no início do século 20, incentivado pelo antissemitismo sofrido por judeus na Europa.
 A região da Palestina, entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, considerada sagrada para muçulmanos, judeus e católicos, pertencia ao Império Otomano naquele tempo e era ocupada, principalmente, por muçulmanos e outras comunidades árabes. Mas uma forte imigração judaica, alimentada por aspirações sionistas, (estado JUDEU) começou a gerar resistência entre as comunidades locais.
Após a desintegração do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, o Reino Unido recebeu um mandato da Liga das Nações para administrar o território da Palestina.
Após a Segunda Guerra Mundial e depois do Holocausto, aumentou a pressão pelo estabelecimento de um Estado judeu. O plano original previa a partilha do território controlado pelos britânicos entre judeus e palestinos.
Após a fundação de Israel, em 14 de maio de 1948, a tensão deixou de ser local para se tornar questão regional. No dia seguinte, Egito, Jordânia, Síria e Iraque invadiram o território. Foi a primeira guerra árabe-israelense, também conhecida pelos judeus como a guerra de independência ou de libertação. Depois da guerra, o território originalmente planejado pela Organização das Nações Unidas para um Estado árabe foi reduzido pela metade.

Para os palestinos, começava ali a nakba, palavra em árabe para "destruição" ou "catástrofe": 750 mil palestinos fugiram para países vizinhos ou foram expulsos pelas tropas israelenses.

Mas 1948 não seria o último ano de confronto entre os dois povos. Em 1956, Israel enfrentou o Egito em uma crise motivada pelo Canal de Suez, mas o conflito foi definido fora do campo de batalha, com a confirmação pela ONU da soberania do Egito sobre o canal, após forte pressão internacional sobre Israel, França e Grã-Bretanha.
Em 1967, veio a batalha que mudaria definitivamente o cenário na região - a Guerra dos Seis Dias. Foi uma vitória esmagadora para Israel contra uma coalizão árabe. Após o conflito, Israel ocupou a Faixa de Gaza e a Península do Sinai, do Egito; a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) da Jordânia; e as Colinas de Golã, da Síria. Meio milhão de palestinos fugiram.
Israel e seus vizinhos voltaram a se enfrentar em 1973. A Guerra do Yom Kippur colocou Egito e Síria contra Israel numa tentativa dos árabes de recuperar os territórios ocupados em 1967.
Em 1979, o Egito se tornou o primeiro país árabe a chegar à paz com Israel, que desocupou a Península do Sinai. A Jordânia chegaria a um acordo de paz em 1994.

2. Por que Israel foi fundado no Oriente Médio?

A religião judaica diz que a área em que Israel foi fundado é a terra prometida por Deus ao primeiro patriarca, Abraão, e seus descendentes.
A região foi invadida pelos antigos assírios, babilônios, persas, macedônios e romanos. Roma foi o império que nomeou a região como Palestina e, sete décadas depois de Cristo, expulsou os judeus de suas terras depois de lutar contra os movimentos nacionalistas que buscavam independência.
Com o surgimento do Islã, no século 7 d.C., a Palestina foi ocupada pelos árabes e depois conquistada pelas cruzadas europeias. Em 1516, estabeleceu-se o domínio turco, que durou até a Primeira Guerra Mundial, quando o mandato britânico foi imposto.
A Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina disse em seu relatório à Assembleia Geral em 3 de setembro de 1947 que as razões para estabelecer um Estado judeu no Oriente Médio eram baseados em "argumentos com base em fontes bíblicas e históricas", na Declaração de Balfour de 1917 - em que o governo britânico se pôs favorável a um "lar nacional" para os judeus na Palestina - e no mandato britânico na Palestina.
Reconheceu-se a ligação histórica do povo judeu com a Palestina e as bases para a constituição de um Estado judeu na região.
Após o Holocausto nazista contra milhões de judeus na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, cresceu a pressão internacional para o reconhecimento de um Estado judeu.
Sem conseguir resolver a polarização entre o nacionalismo árabe e o sionismo, o governo britânico levou a questão à ONU.
Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral aprovou um plano de partilha da Palestina, que recomendou a criação de um Estado árabe independente e um Estado judeu e um regime especial para Jerusalém.
O plano foi aceito pelos israelenses mas não pelos árabes, que o viam como uma perda de seu território. Por isso, nunca foi implementado.
Um dia antes do fim do mandato britânico da Palestina, em 14 de maio de 1948, a Agência Judaica para Israel, representante dos judeus durante o mandato, declarou a independência do Estado de Israel.
No dia seguinte, Israel solicitou a adesão à ONU, condição que alcançou um ano depois. Hoje, 83% dos membros da ONU reconhecem Israel (160 de 192).
3. Por que há dois territórios palestinos?
Relatório da Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina à Assembleia Geral, em 1947, recomendou que o Estado árabe incluiria a área oeste da região da Galileia, a região montanhosa de Samaria e Judeia com a exclusão da cidade de Jerusalém e a planície costeira de Isdud até a fronteira com o Egito.
Mas a divisão do território foi definida pela linha de armistício de 1949, estabelecida após a primeira guerra árabe-israelense.
Os dois territórios palestinos são a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) e a Faixa de Gaza. A distância entre eles é de cerca de 45 km de distância. A área é de 5.970 km2 e 365 km2, respectivamente.
Originalmente ocupada por Israel, que ainda mantém o controle de sua fronteira, Gaza foi ocupada pelo Exército israelense na guerra de 1967 e foi desocupada apenas em 2005. O país, no entanto, mantém um bloqueio por ar, mar e terra que restringe a circulação de mercadorias, serviços e pessoas.
Gaza é atualmente controlada pelo Hamas, o principal grupo islâmico palestino que nunca reconheceu os acordos assinados entre Israel e outras facções palestinas.
A Cisjordânia é governada pela Autoridade Nacional Palestina, governo palestino reconhecido internacionalmente, cujo principal grupo, o Fatah, é laico.

4. Israelenses e palestinos nunca se aproximaram da paz?

Após a criação do Estado de Israel e o deslocamento de milhares de pessoas que perderam suas casas, o movimento nacionalista palestino começou a se reagrupar na Cisjordânia e em Gaza, controlados pela Jordânia e Egito, respectivamente, e nos campos de refugiados criados em outros países árabes.
Pouco antes da guerra de 1967, organizações palestinas como o Fatah, liderado por Yasser Arafat, formaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e lançaram operações contra Israel, primeiro a partir da Jordânia e, depois, do Líbano. Os ataques também incluíram alvos israelenses em solo europeu.
Em 1987, teve-se início o primeiro levante palestino contra a ocupação israelense. A violência se arrastou por anos e deixou centenas de mortos. Um dos efeitos da intifada foi a assinatura, entre a OLP e Israel em 1993, dos acordos de paz de Oslo, nos quais a organização palestina renunciou à "violência e ao terrorismo" e reconheceu o "direito" de Israel "de existir em paz e segurança", um reconhecimento que o Hamas nunca aceitou.
Após os acordos assinados em Oslo, foi criada a Autoridade Nacional Palestina, que representa os palestinos nos fóruns internacionais. O presidente é eleito por voto direto. Ele, por sua vez, escolhe um primeiro-ministro e os membros de seu gabinete. Suas autoridades civis e de segurança controlam áreas urbanas (zona A, segundo Oslo). Somente representantes civis - e não militares - governam áreas rurais (área B).
Jerusalém Oriental, considerada a capital histórica de palestinos, não está incluída neste acordo e é uma das questões mais polêmicas entre as partes.
Mas, em 2000, a violência voltou a se intensificar na região, e teve início a segunda intifada palestina. Desde então, israelenses e palestinos vivem num estado de tensão e conflito permanentes.

5. Quais são os principais pontos de conflito?


Bill Clinton (à esq.) e Yasser Arafat (à. dir) Foto: AP

A demora na criação de um Estado palestino independente, a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia e a barreira construída por Israel - condenada pelo Tribunal Internacional de Haia - complicam o andamento de um processo paz.
As diferenças que parecem irreconciliáveis são:
Jerusalém: Israel reivindica soberania sobre a cidade inteira (sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos) e afirma que a cidade é sua capital “eterna e indivisivel”, após ocupar Jerusalém Oriental em 1967. A reivindicação não é reconhecida internacionalmente. Os palestinos querem Jerusalém Oriental como sua capital.
Fronteiras: os palestinos exigem que seu futuro Estado seja delimitado pelas fronteiras anteriores a 4 de junho de 1967, antes do início da Guerra dos Seis Dias, o que incluiria Jerusalém Oriental, o que Israel rejeita.
Assentamentos: ilegais sob a lei internacional, construídos pelo governo israelense nos territórios ocupados após a guerra de 1967. Na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental há mais de meio milhão de colonos judeus.
Refugiados palestinos: os palestinos dizem que os refugiados (10,6 milhões, de acordo com a OLP, dos quais cerca de metade são registrados na ONU) têm o direito de voltar ao que é hoje Israel. Mas, para Israel, permitir o retorno destruiria sua identidade como um Estado judeu.

6. A Palestina é um país?

A ONU reconheceu a Palestina como um "Estado observador não membro" no final de 2012, deixando de ser apenas uma "entidade” observadora.
A mudança permitiu aos palestinos participar de debates da Assembleia Geral e melhorar as chances de filiação a agências da ONU e outros organismos.
Mas o voto não criou um Estado palestino. Um ano antes, os palestinos tentaram, mas não conseguiram, apoio suficiente no Conselho de Segurança.
Quase 70% dos membros da Assembleia Geral da ONU (134 de 192) reconhecem a Palestina como um Estado.

7. Por que os EUA são o principal parceiro de Israel? Quem apoia os palestinos?

A existência de um importante e poderoso lobby pró-Israel nos Estados Unidos e o fato da opinião pública ser frequentemente favorável a Israel faz ser praticamente impossível a um presidente americano retirar apoio a Israel.
De acordo com uma pesquisa encomendada pela BBC no ano passado em 22 países, os EUA foram o único país ocidental com opinião favorável a Israel, e o único país na pesquisa com uma maioria de avaliações positivas (51%).
Além disso, ambos os países são aliados militares: Israel é um dos maiores receptores de ajuda americana, grande parte destinada a subsídios para a compra de armas.
Palestinos não têm apoio aberto de nenhuma potência.
Na região, o Egito deixou de apoiar o Hamas, após a deposição pelo Exército do presidente islamita Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana - historicamente associada ao Hamas. Hoje em dia o Catar é o principal país que apoia o Hamas.

8. Por que estão se enfrentando agora?

Após o colapso das negociações de paz patrocinadas pelos Estados Unidos e o anúncio, no início de junho, de um governo de união nacional entre as facções palestinas Fatah e Hamas, considerado inaceitável por Israel, iniciou-se uma nova onda de violência.
No dia 12 de junho, três jovens israelenses foram sequestrados na Cisjordânia e, dias depois, encontrados mortos. Israel culpou o Hamas e prendeu centenas de membros do grupo.
Israel reconheceu posteriormente que não poderia garantir se os responsáveis teriam sido o Hamas ou um grupo independente.
Após as prisões, o Hamas disparou foguetes contra território israelense. Israel lançou ataques aéreos em Gaza.
Em 2 de julho, um dia após o funeral dos jovens israelenses, um palestino de 16 anos foi sequestrado em Jerusalém Oriental e assassinado. Três israelenses foram acusados de queimá-lo vivo e, em Gaza, houve um aumento do disparo de foguetes contra Israel.
No dia 8 de julho, o Exército de Israel lançou uma operação contra militantes do Hamas na Faixa de Gaza.

9. Como israelenses e palestinos justificam a violência?

A decisão de iniciar uma incursão terrestre em Gaza tem, segundo Israel, um objetivo: desarmar os militantes palestinos e destruir os túneis construídos pelo Hamas e outros grupos a fim de se infiltrar em Israel para realizar ataques.
Israel quer o fim do lançamento de foguetes do Hamas contra território israelense. A maioria dos foguetes não tem nenhum impacto, já que o país conta com um sistema antimísseis avançado, o Domo de Ferro.
Israel diz ter o direito de defender-se e acusa o Hamas de usar escudos humanos e realizar ataques a partir de áreas civis em Gaza. O grupo palestino nega.
O Hamas diz que lança foguetes contra Israel em legítima defesa, em retaliação à morte de partidários do grupo por Israel e dentro de seu direito de resistir à ocupação e ao bloqueio.

10. O que falta para que haja uma oportunidade de paz duradoura?


Tropas israelenses (foto: AP)

Israelenses teriam de aceitar a criação de um Estado soberano para os palestinos, o fim do bloqueio à Faixa de Gaza e o término das restrições à circulação de pessoas e mercadorias nas tres áreas que formariam o Estado palestino: Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza.
Grupos palestinos deveriam renunciar à violência e reconhecer o Estado de Israel.
Além disso, eles teriam que chegar a acordos razoáveis sobre fronteiras, assentamentos e o retorno de refugiados.
No entanto, desde 1948, ano da criação do Estado de Israel, muitas coisas mudaram, especialmente a configuração dos territórios disputados após as guerras entre árabes e israelenses.
Para Israel, estes são fatos consumados, mas os palestinos insistem que as fronteiras a serem negociadas devem ser aquelas existentes antes da guerra de 1967.
Além disso, enquanto no campo militar as coisas estão cada vez mais incontroláveis na Faixa de Gaza, há uma espécie de guerra silenciosa na Cisjordânia, com a construção de assentamentos israelenses, o que reduz, de fato, o território palestino nestas áreas.
Mas talvez a questão mais complicada pelo seu simbolismo seja Jerusalém, a capital tanto para palestinos e israelenses.
Tanto a Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia, quanto o grupo Hamas, em Gaza, reinvindicam a parte oriental como a capital de um futuro Estado palestino, apesar de Israel tê-la ocupado em 1967.
Um pacto definitivo nunca será possível sem resolver este ponto.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

[ Geopolítica ] O que é o Estado Islâmico?

O que é o Estado Islâmico?
É uma organização terrorista que declarou, em 30 de junho deste ano, o controle de um território estratégico entre a Síria e o Iraque. Seus membros estabeleceram, ali, um califado islâmico e têm disputado com os governos regionais.



Mas eles surgiram de repente?
Não. Esse tipo de movimento extremista foi fomentado ali pela invasão americana de 2003 e pelo progressivo fracasso do governo iraquiano. O projeto faz parte da tendência que inclui, também, a Al Qaeda e outras organizações. Até junho, esses terroristas se chamavam de Estado Islâmico no Iraque e no Levante, abreviado em português EIIL e, em inglês, Isil.


O que é um califado islâmico?
É um modelo político surgido no século 7, na península Arábica, a partir da liderança de Maomé, o profeta do islamismo. “Califado” significava “sucessão”. No caso, os líderes muçulmanos que vieram após a morte do profeta.


Profeta?
O islamismo surgiu no século 7 a partir da revelação de Maomé, que organizou essa religião e unificou tribos em torno da ideia central de que só há um único Deus, comum ao cristianismo e ao judaísmo. O islã é a revelação feita aos árabes, na península Arábica.


Todo califado é terrorista?
Não. Nem todo muçulmano, aliás. As práticas terroristas são específicas de uma interpretação radical do islã que não é mainstream nem foi a regra durante os séculos de islamismo. O fundamentalismo é, na verdade, um fenômeno contemporâneo, reagindo ao secularismo contemporâneo, segundo estudiosos como Karen Armstrong (autora de “Em Nome de Deus”).


Eu deveria me preocupar?
Sim. Mas analistas não esperam que o Estado Islâmico se mantenha de fato como um Estado, controlando fronteiras e articulando governos. Os terroristas estão bem armados, mas enfrentam a inimizade de toda a região. Os Estados Unidos têm bombardeado posições do califado, também. Veja abaixo alguns de seus inimigos:



Quem é o líder do Estado Islâmico?
Como no modelo do califado histórico, o Estado Islâmico tem um califa –um líder político e religioso. Neste caso, é Abu Bakr al-Baghdadi:


Todos os muçulmanos seguem esse califa?
Não. Essa seria a ideia de um califado, como foi o projeto de Maomé e de seus seguidores no início do islamismo. Mas Abu Bakr al-Baghdadi é seguido por uma pequena parcela dos muçulmanos, e enfrenta oposição de todos os Estados islâmicos. Ele não representa o islã.


Pequena parcela, quanto?
Os EUA estimam entre 7.000 e 12 mil combatentes. O Estado Islâmico diz que são 50 mil na Síria e 30 mil no Iraque. É difícil ter certeza sobre esse número, já que a região vive em convulsão política.


De onde vem o dinheiro do Estado Islâmico?
Essa organização terrorista controla poços e refinarias de petróleo na região, lucrando com seu contrabando. É cobrado também imposto da população. A renda inclui, por fim, o resgate cobrado por reféns e a pilhagem de bancos.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Dia mundial sem carro


O QUE É?

A história do Dia Mundial Sem Carro – DMSC começou na França, em 22 de setembro de 1997. Em 2000, a União Européia instituiu a Jornada Internacional “Na Cidade, sem meu Carro”, reunindo 760 cidades. No ano seguinte foram 1683 cidades participantes. Encorajados pelo êxito da iniciativa do Dia Europeu sem Carro, a comissão organizadora lançou, em 2002, a Semana Européia da Mobilidade.
No país verde e amarelo a iniciativa começou em 2001, envolvendo 11 cidades: Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas (RS); Piracicaba (SP); Vitória (ES); Belém (PA); Cuiabá (MT), Goiânia (GO);Belo Horizonte (MG); Joinville (SC); São Luís (MA). Em São Paulo, a iniciativa é realizada desde 2005.
A cada ano que passa, mais e mais pessoas, entidades da sociedade civil e governantes vêem no Dia Mundial Sem Carro uma oportunidade para sensibilizar e mobilizar a comunidade em torno das questões relacionadas a mobilidade urbana, como: saúde, qualidade de vida, poluição, orçamento, acidentes.
Em 2010, inspirados novamente pelas ações européias, idealizamos a realização de uma semana de ações de mobilização e conscientização sobre os impactos da falta de mobilidade. Esperamos que a iniciativa Dia Mundial Sem Carro e Semana da Mobilidade se espalhe por várias cidades deste país. A agenda proposta é que a semana comece no dia 16 de setembro e tenha um grande encerramento no dia 22 de setembro, o Dia Mundial Sem Carro.
Ajude a contruir essa história na sua cidade. Descubra uma cidade melhor!

Bolsista do Ciência sem Fronteiras morre nos EUA

Acidente ocorreu em uma trilha na Montanha Camelback


Um bolsista do Ciência sem Fronteiras morreu em um acidente no Arizona, nos Estados Unidos, na sexta-feira, 19. Emanuel Rodrigo Bezerra, de 22 anos, era estudante de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Ceará e havia iniciado o intercâmbio há pouco mais de um mês. 

A polícia local ainda investiga as causas do acidente, que ocorreu em uma trilha na Montanha Camelback, nas imediações da cidade de Phoenix. O jovem, segundo a família, foi encontrado ainda vivo pelos colegas de passeio e pelo helicóptero de resgate, mas não resistiu aos efeitos da forte desidratação. Ainda não há informações se ele desmaiou por causa do calor ou por uma queda durante o percurso. 

A família foi avisada na madrugada desse sábado, 20, e a irmã mais velha de Bezerra está nos Estados Unidos para resolver os problemas burocráticos do traslado do corpo. A Arizona State University, onde Bezerra estudava, e o cônsul honorário brasileiro no Arizona têm auxiliado os parentes da vítima no Ceará e em Phoenix. A corretora de imóveis Ana Maria Bezerra, mãe do jovem, disse ao Estado que conversou com o filho por uma rede social durante a trilha. 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Em discurso, vereador de Dourados sugere colocar homossexuais em uma ilha por 50 anos

Ao discursar na Câmara de Dourados na sessão de hoje, o vereador Sérgio Nogueira (PSB) sugeriu enviar homossexuais para uma ilha por 50 anos para provar que eles seriam extintos pois não iriam procriar. “Não podemos passar a ideia de que o anormal é normal”, afirmou, lançando a sugestão: 
– “Bota as pessoas que pensam assim numa ilha por 50 anos. Coloca essas pessoas numa ilha e depois de 50 anos volta para ver; não vai ter mais ninguém”.  
As declarações de Nogueira, que é pastor evangélico, foram feitas ao comentar convite que disse ter recebido para uma série de palestras contra a homofobia que a Secretaria de Assistência Social da prefeitura está organizando. Para o vereador, o governo federal atua na “desconstrução da família”.
– “Para esse governo a família tem que ser desconstruída no seu padrão normal para dar lugar a outros conceitos de família. Isso vem rasgar nossa Constituição ao meio, dizer que família é qualquer coisa.”
Afirmando não ser homofobico, Sérgio Nogueira conclamou o bispo Dom Redovino Rizzardo e o padre Crispim a unirem forças contra “a prática do homossexualismo condenada nas escrituras sagradas”. Ao concluir, questionou seus pares:
– “Perguntaria para qualquer vereador se podendo ser adotado se optaria por ser adotado por uma família de homossexuais. Não sou a favor da homofobia. Quero colocar a população para refletir. Isso é contra os nossos princípios”. 
(Com informações do site 94 FM Dourados)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Furacão Odile atinge região turística mexicana

o Furacão Odile atingiu o México nesta segunda-feira perto de Los Cabos, onde milhares de turistas, a maioria estrangeiros, seguiram para hotéis habilitados como refúgios, ao mesmo tempo que moradores da região foram levados para abrigos.

Odile tocou a terra às 1h45 (horário de Brasília), 10 km ao leste de Los Cabos, com ventos de 205 km/h, o que deixa o fenômeno na categoria três da escala Saffir-Simpson, que vai até cinco, anunciou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.

A força do furacão, que tem deslocamento de 28 km/h em sentido norte-noroeste, obrigou as autoridades a proteger 30 mil turistas, 26 mil estrangeiros e 4 mil mexicanos, em 18 hotéis da região certificados como refúgios, anunciou o diretor do Serviço de Proteção Civil, Luis Felipe Puente.

Por causa do ebola, africanos no Acre dizem ser haitianos

Por causa do ebola, africanos no Acre dizem
ser haitianos

Segundo imigrantes, policiais dificultam ingresso de senegaleses no Brasil

Diante do receio de ter a entrada no Brasil recusada devido à preocupação com o vírus ebola, imigrantes do Senegal têm se identificado como haitianos na fronteira do Acre com Bolívia e Peru, dizem senegaleses à O surto de ebola provocou mais de 2.000 mortes em países da África Ocidental neste ano, principalmente na Guiné, em Serra Leoa e na Libéria. 
No Senegal, foi confirmado apenas um caso.
Mas imigrantes do país alojados em um abrigo em Rio Branco mantido pelo governo do Acre afirmam que agentes da Polícia Federal têm dificultado a entrada dos africanos no Brasil.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Nasa registra erupções intensas no Sol


A agência espacial americana, a Nasa, divulgou imagens de tempestades solares intensas captadas nos últimos dias.

Na semana passada, uma sequência de pelo menos meia dúzia de erupções foi registrada pelo laboratório de dinâmica solar da agência. As chamadas ejeções de massa coronal (EMC) lançaram partículas superaquecidas a milhares de quilômetros de distância do Sol.

Quando intensas, estas explosões podem emitir radiação a uma distância suficiente para afetar as comunicações e a localização por satélite na Terra.

Entretanto, os cientistas dizem que, por causa da sua localização, as últimas tempestades solares não devem provocar grandes efeitos sobre o nosso planeta.


Primeiro foguete brasileiro com etanol será testado em Alcântara

O Foguete VS-30 será lançado nesta sexta-feira (29) do Centro de Alcântara, no Maranhão, para testes com o motor movido a combustível líquido, desenvolvido pela empresa Orbital Engenharia em parceria com o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) da Aeronáutica. O 13º voo do foguete está previsto para as 16h, em direção ao Oceano Atlântico.
A carga útil, denominada Estágio Propulsivo a Propelente Líquido, utiliza etanol e oxigênio líquido, explicou o coordenador do projeto, coronel-aviador Avandelino Santana Júnior.


Curioso

1º.set.2014 - Alunos de uma escola primária em Tiantai, na província chinesa de Zhejiang, fazem exercícios em uma pista de corrida, de 200 metros, construída no telhado da instituição de ensino. A escola funciona em um prédio de quatro andares, com espaço insuficiente para a prática de atividades físicas. Segundo a imprensa local, o projeto será apresentação em uma exposição internacional de arquitetura em Veneza, na Itália. 


Pesquisa IBOPE


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Morre o candidato a presidência da república Eduardo Campos

O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, morreu aos 49 anos em um acidente com um avião na manhã desta quarta-feira (13) em Santos (72 km de São Paulo). A campanha confirmou a presença do candidato no avião. O avião modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, vinha do Rio de Janeiro e tinha sete pessoas a bordo. O Corpo de Bombeiros confirmou que não há sobreviventes. 

Além de Campos, morreram os pilotos Geraldo Cunha e Marcos Martins, o assessor de imprensa Carlos Augusto Leal Filho, o fotógrafo Alexandre Gomes e Silva e ainda Pedro Valadares Neto e Marcelo Lira. Chovia e ventava no momento do acidente.
candidata a vice, Marina Silva, não estava na aeronave. A ex-ministra do Meio Ambiente embarcaria com Campos no Rio, mas acabou viajando para São Paulo com assessores em um avião de carreira. - fonte Uol.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Prefeitos agora podem ter polícia armada

Dilma Rousseff sancionou a lei dá poder de polícia e permite o porte de arma de fogo aos guardas municipais de todo o Brasil. O texto publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União ontem diz que, além da segurança patrimonial estabelecida pelo Artigo 144 da Constituição Federal, as guardas - que terão dois anos para se adaptar às novas regras - poderão atuar na proteção da população, no patrulhamento preventivo, no desenvolvimento de ações de prevenção primária à violência, em grandes eventos e na proteção de autoridades, bem como em ações conjuntas com os demais órgãos de defesa civil. A lei proposta pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), aprovada pelo Congresso no mês passado gera polêmica. Entidades ligadas à defesa dos direitos humanos e o Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares foram contrários ao porte de armas, defendido pelas associações de guardas municipais. Para os críticos, no momento em que se discute a desmilitarização das polícias, é um retrocesso permitir que prefeitos Brasil afora tenham sua guarda particular armada e militarizada


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Geo Música: TEMPO REI - GILBERTO GIL





Não me iludo
Tudo permanecerá
Do jeito que tem sido
Transcorrendo
Transformando
Tempo e espaço navegando
Todos os sentidos...

Pães de Açúcar
Corcovados
Fustigados pela chuva
E pelo eterno vento...

Água mole
Pedra dura
Tanto bate
Que não restará
Nem pensamento...

Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo
Socorrei!...

Pensamento!
Mesmo o fundamento
Singular do ser humano
De um momento, para o outro
Poderá não mais fundar
Nem gregos, nem baianos...

Mães zelosas
Pais corujas
Vejam como as águas
De repente ficam sujas...

Não se iludam
Não me iludo
Tudo agora mesmo
Pode estar por um segundo...

Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo
Socorrei!...

Galaxy S4 pega fogo embaixo de travesseiro

Uma garota de 13 anos passou por um susto que poderia virar fatalidade. Ao acordar viu que saia fumaça debaixo do travesseiro onde havia deixado seu smartphone Samsung Galaxy S4. O caso aconteceu na semana anterior no Texas (EUA). A emissora FoxNews divulgou que a família acredita que o problema seja por causa de uma recente troca de bateria do aparelho . A Samsung ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. Vale lembrar que lembrar que o manual de instruções do Galaxy S4 avisa que não é recomendável cobrir o aparelho com lençois, roupas ou outros materiais que possam vedar o fluxo de ar do produto sob risco de desempenho ou, em casos extremos, até explosões.


domingo, 27 de julho de 2014

Noites de Escorpião - Entenda como é possível identificar ele no céu

por Josélia Pegorim

Uma frente fria deixa quase todo o Sudeste e o Centro-Oeste com muitas nuvens e chuva na noite deste sábado e madrugada do domingo. Mas a maioria das áreas das outras regiões do Brasil terão várias horas com pouca ou nenhuma nebulosidade, o que vai permitir a observação das estrelas.

Agora que você já sabe como vai ficar o tempo, veja a dica do Clima no Céu.

O Escorpião é a constelação símbolo do inverno. Ela aparece no céu durante os meses de julho e agosto pouco depois do anoitecer. Quem está no Norte e no Nordeste terá uma noite quente. Mas no Sul, para ver as estrelas será preciso roupas bem quentes, luva e cachecol. Porém, é o ar muito seco e fio do Sul que vai garantir a melhor condição para a observação astronômica.

A constelação do Escorpião, com sua grande e brilhante estrela Antares, Spica, muito azul, Marte, o planeta vermelho, Saturno, o amarelado, são astros que podem ser facilmente observados nesta época a olho nu, até nos grandes centros urbanos onde há muita luz artificial.

Asterismo é um desenho esquemático de uma constelação, como se fosse um jogo de liga pontos. Veja o asterismos do Escorpião e depois compare com a imagem onde estão marcadas as principais estrelas.




sexta-feira, 25 de julho de 2014

Frio bate recorde em Cuiabá e Campo Grande (MS)

O ar polar entrou forte sobre o Mato Grosso do Sul e o Mato Grosso derrubando a temperatura. As duas capitais dos estados, Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS) registraram novos recordes de frio nesta sexta-feira. Pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia, a temperatura mínima em Cuiabá foi de 12,5°C. O recorde anterior era de 13,9°C, em 24 de maio de 2014. Em Campo Grande, a mínima foi de 7,7°C, igualando o recorde do dia 30 de junho.






quinta-feira, 24 de julho de 2014

Campo Grande registra quase o dobro da chuva normal para o mês e temperatura despenca 6°C e risco de geada

No fim de semana pode gear em Mato Grosso do Sul



24/07/2014 13:16:00Por:Rafaela VendraminiA mesma frente fria que provocou temporais no Sul do país e mudou o tempo em São Paulo, chegou ao Mato Grosso do Sul. No Estado chove forte desde ontem, com trovoadas. Em Campo Grande do acumulado em 24 horas chega a 70mm, sendo que a média para todo o mês é de 45mm. 

Além disso, o frio também chegou à capital sul mato-grossense. “A temperatura estava em 18°C a meia noite e foi caindo ao longo do dia, chegando a apenas 12°C ao meio dia”, explica o meteorologista da Somar, Celso Oliveira. E para piorar, os ventos fortes fizeram com que a sensação térmica chegasse aos 5°C na cidade. 

A previsão é que a temperatura ainda caia uns 3°C até o fim do dia em Campo Grande e chegue aos 9°C, com sensação térmica inferior a isso. A chuva e o frio prosseguirão até terça-feira da semana que vem em Mato Grosso do Sul. 

Os próximos dias serão caracterizados por queda acentuada de temperatura no Centro-Oeste. A mínima ficará mais baixa entre 24 e 26 de julho com termômetros entre 5°C e 10°C em Mato Grosso do Sul.

Na fronteira com o Paraguai o frio será mais intenso e como no fim de semana o tempo voltará a ficar seco, há possibilidade de geada nessa área. O fenômeno deverá acontecer na madrugada de sábado para domingo. 

Uma forte frente fria em 2010 com geada matou 350 animais bovinos na cidade de Caarapó e Antonio João, distantes cerca de 300 km da capital, grande parte do rebanho bovino de MS é constituído da raça nelore os quais são pouco resistentes ao frio.