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Blog com temas geográficos e atualidades voltado para estudantes, professores e candidatos ao Enem.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Alpinista francês encontra tesouro em geleira do Mont Blanc

DA FRANCE PRESSE
Um jovem alpinista francês descobriu em uma geleira do Mont Blanc várias joias, avaliadas em centenas de milhares de euros, provenientes possivelmente da colisão de um avião indiano há mais de cinquenta anos.
As pedras preciosas, esmeraldas, safiras e rubis, foram entregues à gendarmaria de Bourg-Saint-Maurice (centro-leste) no início de setembro.
O valor das joias, avaliadas por um joalheiro local, pode ir de 130.000 a 246.000 euros.
O jovem alpinista, que deseja preservar o anonimato, descobriu uma caixa metálica quando caminhava pela geleira de Bossons, em cujo interior estavam pequenos sacos de joias com a menção 'Made in India'.
"É um jovem honesto que rapidamente entendeu que pertenciam a alguém morto na geleira", explicou à agência de Notícias France Presse Sylvain Merly, comandante da companhia da gendarmaria de Albertville.
Dois aviões indianos caíram no Mont Blanc em 1950 e 1966, deixando 58 e 117 mortos, respectivamente. Desde então, alpinistas encontram regularmente pedaços da cabine da aeronave, malas ou até mesmo restos mortais.
"Se o proprietário não for encontrado, a lei prevê que podem ser devolvidas ao jovem alpinista", explicou o comandante Merly.

Há quatro meses, cachorro espera dono que o achou ainda filhote e já morreu em SP

Uol/GA

Divulgação
Cão Beethoven espera dono que morreu há dois meses de ataque cardíaco.
 Ninguém imaginaria que aquele bichinho, abandonado numa favela, infestado de carrapatos e tomado pela sarna, sobreviveria a doenças de pele espalhadas pelo corpo.
 Voluntários de uma ONG recolheram o cão e lhe deram tratamento. Faltava um lar. José Santos Rosa, funileiro da zona leste paulistana, quis ficar com ele. O filhote chegou numa caixa de sapatos.

 Zé pensou em levá-lo para casa, mas, ao saber que o cão ficaria "gigante", herança de seus traços genéticos, mezzo labrador, mezzo rottweiler, resolveu deixá-lo na oficina.
Logo, Beethoven passou a orquestrar barulhos por onde andava. Serelepe, cruzava fácil as grades do portão, que ganhou tampões de madeira para mantê-lo a salvo da rua.
O cãozinho, lembra a vizinha Margareth Thomé, 47, "achava que era gato": escalava o muro da funilaria e andava sobre ele, espreitando, ansioso, a chegada do dono.
Na tentativa de conter o ímpeto felino do cão, Zé levantou ainda mais o muro.
Por volta das 7h, o barulho do molho de chaves de Zé era a senha para Beethoven pular da cama e ir direto se sacudir no colo do dono.
Sábado, domingo ou feriado, sol e chuva, pouco importava o dia, tampouco o clima, lá estava ele, postado na entrada, fazendo festa para Zé.
Mas, desde o dia 8 de junho, uma manhã de sábado, o silêncio e a tristeza tomaram conta de Beethoven: a rotina de latidos, saltos e carinhos, ao longo de quatro anos, foi interrompida.

Na noite anterior, depois de se despedir do "amigão", como era de costume, o funileiro pegou o carro para ir embora. Dirigia pela avenida Rio das Pedras (zona leste), quando, sentindo fortes dores no peito, procurou às pressas um lugar para estacionar.
Ligou para o Samu. A emergência veio rápido, só que tarde demais: Zé, 54, sofreu um ataque cardíaco. Deixa a mulher, duas filhas e Beethoven.

'SEMPRE AO SEU LADO'
"O cachorro ficou tão desamparado quanto elas", diz Margareth. A vizinha fez uma "vaquinha" para comprar ração, mas o apetite do cão, antes voraz, diminuiu bastante.
Ela pretende encontrar um novo lar para Beethoven, que hoje divide o teto com outros seis cães de rua, trazidos por um carroceiro que está "ocupando" a funilaria. A família de Zé não tem condições de ficar com Beethoven, que foi para adoção (www.facebook.com/cristiane.biral ).
"Quando ele ouve o barulho de chaves, vem correndo para o portão", conta Margareth. "Acha que é o Zé."
Elvira Brandolin, 79, outra vizinha, lembra que a rua nunca esteve tão calada. "Ele latia fazendo festa para o Zé. Infelizmente, a festa acabou."
Autora de livros como "Um Cão pra Chamar de Seu", a veterinária Regina Rheingantz Motta, 53, explica que Beethoven continua exercitando sua rotina "de encontros e despedidas de seu dono, mas ele ainda não aprendeu a incluir nela a morte".
A persistência de Beethoven fez com que seus vizinhos enxergassem semelhanças entre o cão sem raça definida e a tocante história de Hachiko, o cachorro akita do filme "Sempre ao Seu Lado".
Após a morte do dono, Hachiko continua indo "buscá-lo" na estação de trem, assim como Beethoven continua lá, às portas da funilaria, à espera do amigo humano.
Baseado em uma história real acontecida no Japão, o longa fez sucesso com Richard Gere no papel do professor, dono do cão, que morre, assim como o Zé, vítima de um ataque fulminante.
Mesmo calado e desolado, Beethoven continua fiel à guarda matinal à espera de Zé, todos os dias, às 7h.
O que ele ainda não sabe é que o dono jamais voltará.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Brasil poderá ter "década perdida" em termos econômicos

Transporte: jornal vê risco de 'década de solavancos' em crescimento

Atualizado em  23 de setembro, 2013 - 07:01 (Brasília) 10:01 GMT >> http://www.bbc.co.uk
Estrada em SP. Foto: Reuters
Situação das estradas brasileiras é entrave para crescimento econômico, diz jornal
Um artigo publicado no jornal britânicoFinancial Times nesta segunda-feira afirma que o Brasil precisa lidar com problemas no setor de transporte e logística para evitar o risco de "condenar o país a uma década perdida em termos de crescimento econômico".
O texto, intitulado "Bumpy Decade" ("Década de Solavancos") e assinado pelo correspondente do jornal em São Paulo, Joe Leahy, diz que o governo federal está buscando resolver diversos entraves de infraestrutura, e cita os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – de R$ 1 trilhão – e as tentativas de leilões de concessões de estradas.

Os leilões de projetos de infraestrutura seriam importantes para ajudar o país a melhorar o seu índice de crescimento, mas eles não estariam tendo o desempenho esperado.Segundo o Financial Times, apesar de todos os esforços, a parcela que os investimentos representam do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ainda é inferior a de outros países de dimensões parecidas com as do Brasil. O jornalista diz que esse percentual é de 18,6%, mas deveria estar, no mínimo, em torno de 22%.

"Algo não está funcionando aqui", diz o artigo, citando a falta de interessados no leilão de concessão da BR-262, estrada que liga Minas Gerais ao Espírito Santo.
"Parte do motivo é a pouco habilidade do governo" em apresentar e divulgar o projeto.
Leahy escreve que o Brasil tem pouco tempo para que suas iniciativas de infraestrutura decolem.
"O Brasil vai praticamente parar no intervalo entre o Natal e o Carnaval, e depois novamente durante a Copa do Mundo em junho. Em seguida virão as eleições presidenciais de 2014", afirma o jornal.
"Se os projetos forem adiados até 2015, eles não ficarão prontos antes de 2020, no melhor dos casos. Contando os últimos três anos de fraco progresso econômico, o Brasil arrisca ter uma década de baixo crescimento e, em uma época globalizada, uma década é muito tempo para se perder."

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Uma solução para a Síria


1,098,029 assinaram. Vamos chegar em 1,500,000

Há poucas semanas, as crianças nesta foto foram assassinadas com gás enquanto dormiam, mas parece que o mundo as esqueceu e se perdeu em um debate entre um ataque aéreo dos EUA na Síria ou fazer nada. Agora há um lampejo de esperança de um fim pacífico para estes massacres. 

A guerra sangrenta na Síria tem sido fortalecida pela rivalidade entre o Irã, o principal apoiador de Assad, e os EUA e seus aliados. Mas esse abominável ataque com armas químicas mudou o discurso deles: o novo presidente do Irã condenou o uso de gás e Obama sinalizou que trabalharia com "qualquer um" para solucionar o conflito. Vamos convocar com urgência ambos os líderes para sentar à mesa de negociações e reunir os dois lados do conflito antes que mais vidas sejam perdidas. 

Neste exato momento, os tambores da guerra estão soando para a Síria, mas se muitos de nós garantirmos que Hassan Rouhani, presidente do Irã, e Obama saibam que o mundo quer uma diplomacia ousada, podemos acabar com esse pesadelo para milhares de crianças sírias, aterrorizadas pela ameaça de novos ataques de gás. Não temos tempo a perder. Junte-se ao nosso apelo urgente -- quando atingirmos um milhão de assinaturas, entregaremos esta petição diretamente aos dois presidentes.

Você pode assinar a petição pelo fim do massacre na Síria clicando no link abaixo;