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Blog com temas geográficos e atualidades voltado para estudantes, professores e candidatos ao Enem.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Refugiados do terror da guerra civil

Confrontos na Síria fazem número de refugiados aumentar na última semana

Para reprimir possível imigração clandestina, Grécia - principal porta de entrada para a UE - reforça fronteira com a Turquia

estadao.com.br

Com o aumento dos confrontos entre forças do regime de Bashar Assad e rebeldes sírios em algumas cidades do país, a quantidade de refugiados cresceu nos últimos dias. Apenas em Alepo, onde os combates já duram três dias, mais de 200 mil pessoas deixaram suas casas, de acordo com o Alto Comissariado para Direitos Humanos da ONU. 

Prevendo um possível fluxo de refugiados sírios, a Grécia vai quadruplicar o número de guardas na fronteira com a Turquia e reforçar a segurança na Trácia, informou nesta segunda-feira, 30, o ministro do Interior grego, Nikos Dendias. A Grécia é a porta de entrada principal da União Europeia para milhares de imigrantes clandestinos do Oriente Médio e da Ásia.

Não houve um sinal evidente do aumento do número de sírios buscando refúgio na Grécia, mas o governo grego afirma estar sob pressão para reprimir a imigração clandestina como um todo, no momento em que o país luta contra uma recessão que já dura mais de cinco anos e com uma taxa de desemprego que ultrapassou 20% da força de trabalho.

STF Julga mensalão nesta semana

Mariângela Galucci, de O Estado de S. Paulo
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia Antunes Rocha, arquivou um pedido de advogados de São Paulo ligados ao PT para que ela ponderasse com seus colegas de STF que é inoportuno julgar a ação do mensalão durante o período eleitoral. 
O processo tem 38 réus, acusados da participação em um esquema de desvio de recursos públicos e empréstimos fictícios para o pagamento de propina a políticos em troca de apoio ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso.
Jose Dirceu é acusado de chefiar a quadrilha do mensalão no planalto central

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Em tempos de Olimpíadas...

Bem gente vai aqui a dica sobre as diferenças entre Grã-Bretanha, Reino Unido e Inglaterra dúvida muito comum entre estudantes e principalmente em razão da Inglaterra vir a ser a sede das Olimpiadas deste ano.


INGLATERRA
É um país que tem como capital a cidade de Londres. Ao longo da história, a Inglaterra conseguiu se impor politicamente sobre alguns países vizinhos e passou a controlar um Estado batizado de Reino Unido (veja a seguir). No século 19, com a Inglaterra à frente, o Império Britânico se tornou um dos maiores da história, com uma extensão territorial equivalente a um quarto do planeta!

GRÃ-BRETANHA
É o nome da grande ilha onde ficam três países: Inglaterra, País de Gales e Escócia. Com quase 230 mil km2 de área, ela tem perto de 1000 km de comprimento de norte a sul e pouco menos de 500 km de leste a oeste. O termo "Grã-Bretanha" muitas vezes é usado como sinônimo de "Reino Unido" - o que não é inteiramente correto, pois um dos países que formam o Reino Unido não fica nessa ilha.

REINO UNIDO
É um Estado formado por quatro países: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. A chefe de Estado é a rainha Elizabeth II e o de governo um primeiro-ministro, eleito por um Parlamento central, em Londres. Nas grandes questões de governo, como política econômica, quem manda é esse Parlamento. Mas Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte também têm assembléias nacionais, com certa autonomia para tratar de questões mais locais, como saúde.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Conflito na Síria

DITADURA SÍRIA AMEAÇA USAR ARMAS QUÍMICAS

A VEZ DA AMEAÇA QUÍMICA
O Globo - 24/07/2012
 
Porta-voz de Assad admite existência de arsenal e alerta que pode ser usado contra ação externa

Os choques entre governo e oposição se concentraram em Aleppo, a segunda maior cidade da Síria. Mas entre os relatos da violência que tomou a região Norte, saiu da capital, Damasco, a informação que mais preocupou a diplomacia internacional ontem: a admissão, por parte do regime de Bashar al-Assad, de que a Síria tem armas químicas. E prontas para serem usadas em caso de uma intervenção estrangeira no país, conforme advertiu o porta-voz da Chancelaria síria, Jihad Makdissi.
Tanto o presidente americano, Barack Obama, quanto o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se apressaram em condenar a hipótese do uso de armamentos não convencionais no conflito.
- Vamos seguir deixando claro a Assad e aqueles a seu redor que o mundo está observando, e eles serão responsabilizados se cometerem o terrível erro de usar essas armas - declarou Obama.
Em visita à Sérvia, Ban completou:
- Seria repreensível se qualquer um na Síria usasse armas de destruição em massa.
O responsável pela ameaça foi o porta-voz sírio Jihad Makdissi. Pressionado pelos crescentes rumores de que o Exército estaria transferindo estoques de armas químicas para diversas cidades, ele declarou que o regime "somente as usaria em caso de uma agressão externa". Pela primeira vez o país árabe - que não é signatário da Convenção de Armas Químicas (CWC) de 1992 - admitiu ter esse tipo de equipamento. As palavras dele foram interpretadas como uma declaração explícita de posse.
- Quaisquer estoques de armas químicas que possam existir jamais serão usados contra o povo sírio - assegurou o porta-voz. - Em caso de uma agressão externa, os generais vão decidir quando e como usá-las.
Chipre faz plano para refugiados
Makdissi anunciou que o Exército retomara o controle de Damasco e assegurou que a rotina seria restabelecida "em poucos dias". E ele também advertiu para a hipótese de "agentes estrangeiros armarem terroristas com armas químicas":
- Elas podem explodir, por exemplo, numa vila para que as forças de segurança da Síria sejam culpadas.
Segundo o site GlobalSecurity.org, que coleta dados de inteligência, há ao menos quatro supostos locais de armas químicas na Síria: ao Norte de Damasco, perto de Homs, em Hama e perto da litorânea Latakia.
Diante das reações negativas, o ministro sírio da Informação, Omran al-Zoubi, negou a posse de armas não convencionais, ressaltando que a Síria vem "trabalhando pelo desarmamento na região há duas décadas".
- Interpretaram a resposta como se estivéssemos admitindo a posse de armas químicas. Esses são os desejos e obsessões deles (Estados Unidos e Israel), mas o significado tem todo um outro contexto - afirmou al-Zoubi à agência Sana.
No campo de batalha, combatentes do opositor Exército Livre da Síria (ELS) alardearam a tomada de ao menos cinco bairros de Aleppo. As forças de segurança do regime reagiram com a artilharia pesada de tanques e helicópteros, e ativistas denunciaram ao menos 111 mortes.
Mas foi o aumento do número de refugiados - que já chegam a 115 mil - que preocupou a Europa. Separado da Síria por apenas 170 km no mar, Chipre, país mais próximo e hoje na presidência da União Europeia (UE), apresentou o rascunho de um plano de contingência para o caso da fuga de até 200 mil pessoas.
- A situação lá é horrível e está mudando a cada hora - admitiu a comissária para os Assuntos Internos da UE, Cecilia Malmstrom.
Milhares de sírios fogem com o mínimo pelas fronteiras de Turquia, Iraque e Líbano. Mas, na cosmopolita Beirute, chamam a atenção as muitas placas de carros do país vizinho junto a restaurantes caros. Sinais da presença de uma elite atingida na semana passada.
- Não tem nada acontecendo na Síria. Viemos passar férias de seis dias em Beirute - despistou o motorista de um carro de luxo, com a placa de Damasco.

CHINA E RÚSSIA VETAM SANÇÕES A ASSAD E ÊXODO CRESCE NA SÍRIA

CHINA E RÚSSIA VETAM SANÇÕES A ASSAD E ÊXODO CRESCE NA SÍRIA

CHINA E RÚSSIA VETAM SANÇÃO À SÍRIA
O Estado de S. Paulo - 20/07/2012

A Rússia e a China vetaram ontem uma resolução que abriria o caminho para sanções ao regime de Bashar Assad. A proposta tinha o apoio dos EUA e seus aliados europeus no Conselho de Segurança da ONU. Foi a terceira vez que Moscou e Pequim usaram seu poder de veto no órgão decisório máximo das Nações Unidas. A moção recebeu 11 votos a favor, além de abstenções de Paquistão e África do Sul.
Representantes dos EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha e outros países consideraram lamentável a decisão russa e chinesa - num sinal claro de que, mesmo após um ano e meio de levantes na Síria e ao menos 17 mil mortos, segundo os rebeldes, a comunidade internacional continua dividida. Caso não seja votada até hoje uma resolução de emergência para pelo menos prorrogar a missão dos observadores da ONU na Síria, que começou há 90 dias, os 300 integrantes precisarão se retirar do país amanhã e não haverá mais monitores independentes para acompanhar o conflito.
"Os dois primeiros vetos da Rússia e da China foram muito destrutivos, mas o veto de agora foi ainda mais perigoso e deplorável", disse a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice. A diplomata ainda qualificou de "paranoico" o argumento de que a resolução autorizaria uma intervenção militar. "São apenas ameaças de sanções", afirmou.
O representante britânico na ONU, Mark Grant, também adotou um duro discurso ao acusar chineses e russos de "colocarem seus interesses nacionais acima da vida de milhões de sírios". "O efeito de suas ações é a proteção de um regime brutal."
O texto previa a prorrogação da missão observadora da ONU e a implementação de um plano de transição política proposto pelo ex-secretário-geral da entidade e mediador do conflito, Kofi Annan, com a inclusão do Artigo 41 do Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, que prevê as sanções. Elas seriam aplicadas caso o governo sírio não cumprisse as determinações da resolução.
A Rússia e a China concordam com a primeira parte, mas discordam das ameaças ao regime.
Na avaliação de Moscou e Pequim, o Ocidente não quer apenas ameaçar com sanções.
O objetivo seria, segundo os dois países, abrir espaço para o Artigo 42, que permite intervenção militar, no futuro, como aconteceu na Líbia no ano passado. Além disso, os dois países também acham que a oposição deveria ser responsabilizada pela violência.
"Nós não podemos aceitar um documento que abre caminho para uma pressão por um maior envolvimento militar externo em assuntos domésticos sírios", disse o embaixador da Rússia na ONU, Vitali Churkin. A China acrescentou que a resolução basicamente adotava "o lado da oposição em um conflito descrito como guerra civil por entidades como a Cruz Vermelha".
No texto, apenas o regime seria alvo de sanções. Não há menção aos opositores nessa proposta.
De acordo com a resolução, "se as autoridades sírias não cumprirem o Parágrafo 5 (implementando as determinações do plano Annan aprovadas nas resoluções 2.042 e 2.043, que passaram por unanimidade neste ano) nos próximos dez dias, então será necessário impor imediatamente medidas do Artigo 41 da Carta da ONU (sanções)".
Para os EUA e os europeus, Assad descumpriu as resoluções anteriores, que não continham ameaças justamente pela oposição de Moscou e Pequim. Dessa forma, um texto novamente sem as pressões seria ineficaz para forçar o regime sírio a adotar as determinações do Conselho de Segurança.
A Rússia propôs uma resolução para prorrogar a missão de observadores por 30 dias, mas não houve o apoio de nove países necessários para ser colocada para votação. Se não houver um acordo hoje, os observadores terão de se retirar.
Um novo texto elaborado pelos britânicos poderia ser aprovado em caráter emergencial hoje para evitar um colapso total das negociações na ONU. Susan Rice, dos EUA, indicou que talvez seja melhor esquecer o conselho.
Outros diplomatas ocidentais eram menos céticos e achavam que o cenário poderia mudar, citando o apoio da Índia à resolução. Em iniciativas anteriores, os indianos optaram pela abstenção, posicionando-se com a China e a Rússia.

Anatel proíbe venda de novas linhas de Oi, TIM e Claro

Reclamações levam Anatel a suspender venda de linhas da TIM, Oi e Claro
Autor(es): EDUARDO RODRIGUES / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O Estado de S. Paulo - 19/07/2012

A Anatel proibiu a venda de novas linhas de telefone celular pelas piores operadoras em cada Estado do País. A decisão afetará a TIM em 19 unidades da Federação, a Oi em cinco e a Claro em três, incluindo São Paulo. As constantes interrupções nas ligações de celulares e o crescente número de reclamações dos usuários de telefonia e internet móvel levaram à proibição. A medida entra em vigor à 0h de segunda-feira e diz respeito apenas à habilitação de novos números de telefone, incluindo os processos de portabilidade. A TIM informou que vai "tomar todas as medidas necessárias". A Oi disse que a análise da Anatel está "defasada". A Claro não se pronunciou.


Decisão da agência reguladora, que entra em vigor na segunda-feira, atinge as piores operadoras em cada Estado e não afeta os atuais clientes

As constantes interrupções nas ligações de celular e o crescente número de reclamações dos usuários de telefonia móvel levaram a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a suspender a venda de novas linhas pelas operadoras com piores índices de qualidade em cada Estado. A medida afetará a TIM em 19 Estados, a Oi em cinco e a Claro em três, incluindo São Paulo.
A medida entra em vigor à zero hora da próxima segunda-feira e não vai afetar os atuais clientes das três empresas, que juntas detêm 70% do mercado brasileiro. A proibição diz respeito apenas à habilitação de novos números de telefone, incluindo a transferência de número de uma operadora para outra.
Na semana passada, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ameaçou a TIM com a suspensão das vendas. O Procon-RS chegou a proibir a comercialização das linhas de TIM, Claro, Vivo e Oi em Porto Alegre no início da semana.
A Vivo, líder em telefonia móvel no País, escapou ilesa da suspensão. Segundo dados divulgados ontem pela Anatel, a empresa tem 29,56% do mercado brasileiro, com 75,719 milhões de acessos. Em segundo lugar aparece a TIM, com fatia de 26,89%, seguida de Claro (24,5%) e Oi (18,6%).
De acordo com o presidente da Anatel, João Rezende, as operadoras terão de apresentar planos de investimentos e resolver todas as demandas de clientes em seus call centers em até 30 dias. As vendas só serão retomadas após a agência verificar o cumprimento das obrigações.
As empresas que desrespeitarem as medidas pagarão multa de R$ 200 mil por dia. A última vez que a Anatel tomou uma decisão como esta foi em 2009, quando proibiu a Telefônica de habilitar novas assinaturas do serviço de banda larga Speedy.

domingo, 15 de julho de 2012

Clipe da semana Zeca Baleiro - quase nada.

Os 10 Idiomas mais falados do mundo

Tipos de mapas

Um dos elementos fundamentais dos mapas modernos é a presença de uma escala, que permite determinar as dimensões reais dos objectos cartografados e medir distâncias (a escala é um quociente entre a medida no mapa e a medida real correspondente). Quanto maior é a escala, maior o detalhe.

A cartografia sofreu uma verdadeira revolução com a aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica e do Sistema de Posicionamento Global a partir do final do século XX. Esta revolução opera-se não apenas a nível da produção mas também da circulação, manipulação e utilização de informação espacial. É fácil hoje produzir um mapa personalizado no computador ou obter um outro, de qualquer local do mundo, na internet.

Classificação dos mapas
Mapas físicos
Mapa geomorfológico - representa as características do relevo de uma região.
Mapa climático - indica os tipos de clima que atuam sobre uma região.
Mapa hidrográfico - mostra os rios e bacias que cortam uma região.
Mapa biogeográfico - apontam os tipos de vegetação que cobrem uma determinada localização.


Mapas humanos:
Mapa político - aponta a divisão do território em países, estados, regiões, municípios.
Mapa económico - indica as atividades produtivas do homem em determinada região. 
Mapa demográfico - apresenta a distribuição da população em determinada região. 
Mapa histórico - apresenta as mudanças históricas ocorridas em determinada região. 
Mapa rodoviário - estuda as rodovias e as estradas de um país.