Foi aprovado o "novo" Código Florestal pela Câmara Federal.
A aprovação foi uma vitória do latifúndio, dos desmatadores, dos
insanos, dos assasssinos da vida. Sim, assassinos da vida, pois na ância
de ganharem cada vêz mais, destróem o nosso futuro.
Eu não esperava que o Código fosse salvar a natureza. Ao contrário, pois
em tudo que o homem "mete a mão", dá nisso: destruição e desgraça para a
todos.
Mas, também, penso que nem tudo está perdido. A adversidade sempre se
mostra indutora da resistência e da luta por um mundo melhor, mais
fraterno.
Reproduzo aqui um post do RS Urgente (AQUI)
Assim, em busca de tentar mudar o que foi aprovado, o Comitê Brasil em
Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, que reúne mais de
200 instituições, divulgou nota nesta sexta-feira, manifestando sua
“profunda indignação” com a aprovação, na Câmara dos Deputados, das
alterações no Código Florestal. “A aprovação do relatório do deputado
Paulo Piau representa o maior retrocesso na legislação ambiental na
história do País”, diz a nota.
Leia a íntegra do documento:
O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento
Sustentável manifesta sua profunda indignação com a aprovação do projeto
de Código Florestal pela Câmara dos Deputados em 25 de abril. A
aprovação do relatório do deputado Paulo Piau representa o maior
retrocesso na legislação ambiental na história do País.
Se o texto aprovado pelo Senado já significava anistia aos
desmatamentos ilegais e incentivos a novos desmatamentos, os deputados
conseguiram o que parecia impossível: torná-lo ainda pior. O texto
revisado pela Câmara dos Deputados, além de ferir os princípios
constitucionais da isonomia, da função social da propriedade e da
proibição de retrocessos em matéria de direitos fundamentais, fere
frontalmente o interesse nacional.
Usando hipocritamente o discurso de defesa dos pequenos
proprietários, os deputados derrubaram as poucas melhorias que o Senado
efetuou e aprovaram um texto que apresenta incentivos reais a novos
desmatamentos, inclusive em nascentes e outras áreas de produção de
água, ocupações em manguezais (apicuns), e permite benefícios econômicos
mesmo para quem continuar a desmatar ilegalmente.
Considerando a inconstitucionalidade do projeto e a contrariedade ao
interesse nacional, que trazem perversos impactos na vida de todos
brasileiros, confiamos e apoiamos o compromisso da presidenta Dilma de
não aceitar anistia a crimes ambientais, redução de área de preservação
permanente e incentivos aos desmatamentos, o que só ocorrerá com o Veto
Total ao projeto aprovado na Câmara.
Brasília, 26 de abril de 2012
Comitê Brasil em Defesa das Florestas
e do Desenvolvimento Sustentável
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