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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sexualidade: Virgens à venda


José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Durante séculos, a virgindade foi considerada moeda de troca entre famílias, e a mulher tratada como mercadoria. Os pais negociavam o casamento das filhas para obterem bens, terras e prestígio. Esse hábito era sancionado pela Igreja Católica, que defendia o celibato antes do casamento
A virgindade, nesse contexto, deixou de ser uma imposição – da família, da religião ou da cultura – para se tornar uma opção individual.
Mas a decisão da catarinense Ingrid Migliorini, 20 anos, de leiloar sua virgindade na internet causou escândalo e repercussão na imprensa internacional e nas redes sociais. Ela e o russo Alexander Stepanov, 23 anos, participam de um programa australiano, misto de reality show e documentário, chamado “Virgins Wanted” (Procuram-se Virgens).
Os dois oferecem a primeira experiência sexual de suas vidas na internet para quem der o maior lance.
Treze homens inscritos, sendo oito deles brasileiros, ofereceram quantias de US$ 1 a US$ 255 mil (R$ 510 mil) pela virgindade de “Catarina” (pseudônimo de Ingrid). O leilão tinha data prevista para terminar em 14 de outubro, mas foi adiado até o próximo dia 25.
Não é a primeira vez que a internet é usada como meio para garotas venderem a virgindade. Em 2005, a modelo peruana Graciela Yataco desistiu da oferta de US$ 1,5 milhão (R$ 3 milhões) após sofrer pressões em seu país.

No dia 14 de outubro foi prorrogado (até o dia 25) o leilão da virgindade da catarinense Ingrid Migliorini, 20 anos, que repercutiu na imprensa internacional. Ela e o russo Alexander Stepanov, 23 anos, participam de um programa australiano chamado “Virgins Wanted” (Procuram-se Virgens).
 
Os dois oferecem a primeira experiência sexual de suas vidas na internet para quem der o maior lance. Treze homens inscritos, sendo oito deles brasileiros, ofereceram quantias de US$ 1 a US$ 255 mil (R$ 510 mil) pela virgindade de “Catarina” (pseudônimo de Ingrid).
 
A primeira relação sexual da garota ocorrerá em 5 de novembro, em um voo entre a Austrália e os Estados Unidos. O local foi escolhido pelos produtores para evitar problemas com as leis contra a prostituição dos países. O documentário vai mostrar a vida de Ingrid – e do russo – antes e depois da perda da virgindade.
 
Para feministas, o documentário explora o corpo da mulher e reforça um estereótipo de submissão ao homem. Defensores da catarinense argumentam que a virgindade deixou de ser tabu e que, por isso, não há nada de errado no fato de um adulto comercializar sua primeira relação sexual.




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