Com base nos números, cerca de 5% das favelas estaria na classe alta.
Pelo menos metade das famílias que moram em favelas e ocupações no Brasil pertence à nova classe média, segundo levantamento do G1 com base em dados sobre renda do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números apontam ainda que quase 5% dessa fatia da população estaria na classe alta.
CARACTERÍSTICAS DA NOVA CLASSE MÉDIA, SEGUNDO O GOVERNO
- Ensino fundamental incompleto e sem escolaridade
- Emprego formal ou alguma ocupação
- Casa própria e com mais cômodos
- Cuidado ao poupar dinheiro
- Chance de estar endividada
- Investe na educação dos filhos
- Trabalha altas jornadas
- Começa a ter acesso a plano de saúde
Fim da miséria ainda longe
BRASÍLIA e RIo O número de miseráveis no Brasil caiu 5,5%, de 2009 a 2011, período que cobre o fim do governo Lula e os primeiros meses do mandato da presidente Dilma Rousseff. Em setembro de 2011, havia no país 8 milhões de pessoas na extrema pobreza, conforme estimativa preliminar informada ao GLOBO pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Os dados foram calculados com base na última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2011), do IBGE. É a primeira pesquisa que vem a público sobre a redução da miséria durante o governo Dilma, que assumiu o cargo com a promessa de erradicar a pobreza extrema até o fim de 2014.
Barraco em favela da Zona Oeste do Rio: especialistas dizem queé preciso ampliar ainda mais os programas de proteção social mantidos pelo governo federal Gabriel de Paiva / O Globo/Arquivo |
Especialistas admitem que é praticamente impossível zerar a pobreza extrema. Situação semelhante ocorre com a mortalidade infantil, pois todos os países registram mortes de bebês. O governo discute a fixação de um percentual residual de miséria, isto é, um patamar “tolerável” que, uma vez atingido, permitiria ao país dar por erradicada a pobreza extrema
Nenhum comentário:
Postar um comentário