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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Nova classe média inclui ao menos 50% das famílias em favelas do país

Levantamento do G1 considera dados do IBGE sobre renda per capita.

Com base nos números, cerca de 5% das favelas estaria na classe alta.
Pelo menos metade das famílias que moram em favelas e ocupações no Brasil pertence à nova classe média, segundo levantamento do G1 com base em dados sobre renda do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números apontam ainda que quase 5% dessa fatia da população estaria na classe alta.
CARACTERÍSTICAS DA NOVA CLASSE MÉDIA, SEGUNDO O GOVERNO

  • Ensino fundamental incompleto e sem escolaridade
  • Emprego formal ou alguma ocupação
  • Casa própria e com mais cômodos
  • Cuidado ao poupar dinheiro
  • Chance de estar endividada
  • Investe na educação dos filhos
  • Trabalha altas jornadas
  • Começa a ter acesso a plano de saúde

Fim da miséria ainda longe

BRASÍLIA e RIo O número de miseráveis no Brasil caiu 5,5%, de 2009 a 2011, período que cobre o fim do governo Lula e os primeiros meses do mandato da presidente Dilma Rousseff. Em setembro de 2011, havia no país 8 milhões de pessoas na extrema pobreza, conforme estimativa preliminar informada ao GLOBO pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Os dados foram calculados com base na última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2011), do IBGE. É a primeira pesquisa que vem a público sobre a redução da miséria durante o governo Dilma, que assumiu o cargo com a promessa de erradicar a pobreza extrema até o fim de 2014.

Barraco em favela da Zona Oeste do Rio: especialistas dizem queé preciso ampliar ainda mais os programas de proteção social mantidos pelo governo federal Gabriel de Paiva / O Globo/Arquivo

Especialistas admitem que é praticamente impossível zerar a pobreza extrema. Situação semelhante ocorre com a mortalidade infantil, pois todos os países registram mortes de bebês. O governo discute a fixação de um percentual residual de miséria, isto é, um patamar “tolerável” que, uma vez atingido, permitiria ao país dar por erradicada a pobreza extrema




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